segunda-feira, 31 de agosto de 2009

REFLEXÃO SOBRE OS TRANSPORTES NA PENÍNSULA IBÉRICA

Mais uma reflexão sobre o sector dos transportes.


Espanha, sobe 29,6% em veiculos pesados e 20.46% de articulados, o que representa um aumento de 52568 postos de trabalho de motoristas e mais 50% de postos indirectos, bem como no minimo ganhou 5.256.800.000€ de facturação

Portugal perde 34,9% de veiculos pesados e 10,28% de articulados, o que representa a perda de 10591 postos de trabalho de motoristas e mais 50% de postos indirectos, bem como no minimo perde 1.059.100.000€ de facturação, que seria um excelente contributo para o nosso PIB

O que estamos a fazer de errado?

Porque esta divergência de mercados, quando o transporte opera num contexto europeu, com regulamentação Europeia?
Porque estão os transportadores nacionais e deslocar a suas empresas para fora do País?

Com um regime de contra-ordenações que se revela dos mais gravosos da União Europeia, que tem dificuldades de aplicação prática, beneficiando os operadores estrangeiros.

Com uma convenção colectiva obsoleta e desajustada da realidade do mercado. Com uma justiça laboral cega que condena sempre as empresas.
Com indices de produtividade dos motoristas abaixo da media europeia.
Com falta de mecanismos que permitam responsabilizar trabalhadores por sinistros/avarias/anomalias/atrasos da sua exclusiva responsabilidade.
Será extremamente dificil evoluirmos no sentido ascendente.

Porque um País não funciona sem transportes, resta a reflexão, operadores nacioanais ou estrangeiros?

O mercado não precisa de subsidios, mas no minimo e ignorando a posição periférica do Pais, repito, no minimo as mesmas condições dos demais.

Nélson Sousa

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