A exemplo dos espanhóis da Plataforma, também os camionistas portugueses poderão estar disponíveis para retomar os protestos contra as dificuldades que se sentem. Em declarações ao “JdN”, Silvino Lopes avisou que “está tudo “esmagado”. Precisamos de soluções a curto prazo e o que nos foi dado em Junho não serve. A insatisfação está generalizada e se calhar vamos voltar ao mesmo [paralisação]”.
Em Junho, a principal pretensão dos camionistas em greve era a criação do “gasóleo profissional”, no que não foram atendidos pelo Governo. Ao invés, as medidas acordadas entre o Executivo, a Antram e os representantes dos grevistas, ou ainda não foram implementadas, ou têm pouco ou nenhum impacte no dia-a-dia imediato dos transportadores.
A própria Antram, que se distanciou dos protestos de rua dos camionistas, criticou entretanto o atraso do Governo na implementação das medidas acordadas, e chegou a falar, sem no entanto especificar, na necessidade de um novo “pacote” de medidas de apoio específico às PME do sector.
Entretanto, o TRANSPORTES & NEGÓCIOS sabe que para amanhã estão previstas novas diligências a propósito deste dossier, que envolverão a Antram e representantes do Executivo.
Em Espanha, a Plataforma, que representa pequenos transportadores e critica a forma de actuação da confederação patronal do sector, admite regressar à greve num prazo de 90 dias caso não sejam atendidas as suas principais reivindicações.
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